Olá queridas!
Sempre quis falar um pouco da minha experiência como mãe do pequeno Davi, porém, faltava um “canal” para dividir meus medos, alegrias e descobertas. Quando descobri que estava grávida, fui pega realmente de surpresa pela noticia que iria mudar minha vida por completo. Eu namorava há anos com o meu #marido Diogo, mas havíamos passado por uma forte turbulência no nosso relacionamento (nem havia chegado ainda a crise dos sete anos heim? Kkk), quando ficamos separados por nove longos meses, reatando exatamente no dia do aniversário dele, em 13 de maio de 2009 (marquem esse dia) e tudo corria bem, voltando ao seu normal (é sempre bom e diferente voltar o namoro né?).
O tempo passou, estávamos bem, até que em setembro do mesmo ano, a “danada” (ciclo menstrual) não veio e mesmo achando que não estava grávida, o medo era maior do que a vontade e a coragem de tirar tudo a limpo. Fiz exame de farmácia, deu negativo e um sentimento de alivio me bateu, até que fui convencida a fazer o exame de sangue e fiz! Resultado? Grávida até debaixo d’água, segundo minha médica. Ansiosa, soube do resultado por telefone, minha amigona, Déa, pegou o exame, eu estava com a minha “chefa” no carro e o chororô foi muito grande (imenso, gigante, enorme mesmo!), me acalmei, parei, pensei, pensei e pensei… Após muita reflexão, eu decidi contar para ele #marido, ensaiei um milhão de vezes a maneira como iria contar, mas na hora, tudo foi como não planejei. Ele quando soube? Quase me engoliu (literalmente), falou, falou, falou e eu só fazia chorar… Medo? Muito! Como eu iria ser mãe? Estava preparada? E agora? Minha família? A família dele? Meu trabalho? Vou casar? E se ele não quiser? Era tanta coisa, que não sabia nem por onde começar. Passei a noite em claro e no outro dia foi tudo bem pior. Falar para as pessoas, encarar ele, #marido, pessoalmente e ter a conversa que iria mudar nossas vidas.
Um turbilhão de coisas novas foi acontecendo e a gente se acostumando com a idéia. Cada mês uma sensação nova e junto, um medo novo também (sempre digo que estar grávida é maravilhoso, mas cada mês é um medo diferente… ouvir coração, ver se tudo esta bem, engorda, emagrece). Lembro bem da minha ansiedade para descobrir o sexo do meu bebe, cada visita ao médico, cada ultrasom, olhar o meu neném se formando, tudo isso se resume em uma palavra, emoção. Todas as vezes que assistia meu ultrasom chorava, aquele pontinho na imensidão escura significava a existência de uma vida dentro de mim, um neném que eu já amava mais que tudo. Há cada visita no medico (foram muitas), surgia a pergunta: é menino ou menina? Era muita ansiedade, só quem passou sabe o quanto ficamos nervosas nesse momento. Quanto ao nome (sim, Foi a mamãe aqui que escolheu…), Davi ou Maria Luisa e veio meu pequeno Davi. Primeiro menino por parte da minha família, formada na maioria por mulheres, tenho 3 irmãs mulheres, uma sobrinha mulher e até a minha cachorra, a fofucha, é fêmea… afff!
Entre exames, compras para o enxoval, ainda tínhamos que montar nossa casa, pois é, ele #marido quis casar comigo ehehhee, e não havia nada melhor do que juntos começarmos a nossa vida de verdade, e finalmente chega o dia da ultima consulta com minha querida medica e anjo da guarda, Isabel Morato, quando fiquei sabendo que chegou a hora de marcar o parto (foi cesárea, ele estava laçado), a placenta esta ficando envelhecida e já era o momento de ver meu pequeno Davi. Eu tinha duas opções para escolha da data, eu poderia ter na quinta- feira, dia 13/05/10 ou na sexta- feira, dia 14/05/10 e sabem o que escolhi? Dia 13/05/10, nada mais do que o dia do aniversário do meu #marido, então imaginem a emoção de todos da família, a dele e a minha, por estar proporcionando esse momento único e especialíssimo a ele.
Davi veio ao mundo cheio de saúde, muito lindo (lindo mesmo heim?!), parecia um boneco dos olhos azuis e cabelos ruivos (não sei a quem ele puxou… hehehehe) e com o nascimento dele, nascia uma mãe, uma nova mulher, com outros tipos de descobertas, angustias e alegrias, mas cheia de amor pra dar e uma vontade imensa de viver tudo aquilo que sempre vivi na minha profissão como pedagoga e que agora iria poder usar na minha própria vida. Será que dei conta??
E nossa conversa continua… com as próximas etapas vividas (muita coisa aconteceu).
Beijos
Tia Mari